quarta-feira, 18 de julho de 2007

Pausa...

Venho pedir ao mundo uma pausa... não é grave... só preciso de respirar... beijinhos e abraços a todos aqueles que são parte de mim...

domingo, 27 de maio de 2007

Rascunho da Relatividade

Caras pessoas importantes para mim:
Aprendemos por Einstein que o tempo é uma dimensão relativa, bem como quase tudo aquilo que estabelecemos como verdade na nossa vida, em oposição ao absoluto, sabemos que o frio é frio por oposição ao quente, como o belo se define por oposição ao feio e etc...
Observo tb na minha praxis diária o quanto é relativo o meu tempo, naquelas 2 horas de ensaio que se esfumaçam perante 2 horas de estudo das teorias de administração de um tal Teixeira de nome próprio Sebastião...
São ptt difíceis e dolorosas as escolhas que fazemos... Não as rotineiras que decidimos num piscar de olhos, na resposta ao estímulo mais quotidiano, mas aquelas que classificamos como racionais... Racionais minhas senhoras e meus senhores, que exigem cuidada análise do problema, estudo das alternativas face aos recursos e escolha, aquela escolha quase cirurgica da alternativa mais adequada, a alternativa perfeita com sabor a pêssego do Sr. Bruno Nogueira...
Construo em mim um ser impulsivo, apaixonado pela minha vida, um intensivista de serviço quase permanente, no entanto, já por algumas vezes senti na face o gélido eco da rotação do mundo, pq o tempo passa, passa a cada instante, eterniza-se a cada segundo, que me acorda e ressoa, respiro fundo...
Aprendo que numa caminhada conjunta, desistir não é o mesmo que abrandar, respiro fundo mas não paro para respirar ;op
Aos meus amigos... Um abraço.

domingo, 6 de maio de 2007

Exmo Sr. Luis Marques


Diz-me quem sou eu
Sou um copo um cd
As linhas de uma página
De um livro que ninguém lê

Ponteiro dos segundos
Horas vagas minutos
A Tampa de um perfume
Nos chinelos de uns putos

A caixa em que guardas
Filosofia Chinesa
Os teus segredos públicos
Meu murro na mesa

A tela em que dás
Primeiras pinceladas
Lápis de cera verde
Em esperanças guardadas

A fronha de almofada
Com olhar abstracto
Nas tuas opções
Botão direito do rato

Teu cartão de memória
Máquina digital
Botão de play na estória
Sem pausas
Num cru final...

PS. Uma das minhas músicas preferidas (Continua a Mudar) com singelas palavras poderosas de um amigo e um artista que muito estimo... Luis Marques.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Sempre Alerta para Servir


Penso que o termo holístico está na moda, todos falamos e escrevemos acerca de uma observação global, de um desenvolvimento global do indivíduo, ou até mesmo, do cuidar numa perspectiva holística para a enfermagem, tendo em conta o bem estar físico, psíquico, social e espiritual dos nossos utentes, clientes ou doentes, conforme os autores a estudar.
Falemos então de uma educação holística e não balística (autónimo do termo holístico) com uma pedagogia cada vez mais centrada na importância da inteligência, pois se é certo que cada indivíduo apreende o mundo que o rodeia da sua maneira, teremos que estar atentos para uma multiplicidade de estilos de aprendizagem e adequar assim, estilos de ensino correspondentes.
Portanto, uma estratégia única para todos os alunos (todos nos lembramos do nosso ensino básico) não serve, uma vez que cada aluno desenvolve uma estratégia de aprendizagem diferente.
Nascido em Londres, a 22 de Fevereiro de 1857, Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, crescendo como jovem aventureiro, estudando na sua escola, combatendo pelo seu país, sendo promovido mais tarde como o mais novo Major-General do seu exército e heroi do Reino Unido. No intuito de aplicar os seus métodos à formação de jovens, estudou um plano e fez um acampamento na ilha de Brownsea com 2 dezenas de jovens de todas as classes. Mais tarde, publicou o seu "Escutismo para Rapazes" e fundou um movimento escutista que hoje se estende a nível global, celebrando este ano o seu centésimo aniversário.
E qual a relação entre o Escutismo e essa Pedagogia vocacionada para o desenvolvimento da inteligência de acordo com as preferências do cérebro?
Sabemos que a inteligência, neurologicamente, traduz o seu desenvolvimento no aumento das sinapses entre os neurónios. Tornando-se possível exercitá-la e desenvolvê-la, criando mais ligações entre os neurónios, inclusivamente, de partes distintas do cérebro.
O Escutismo, para além de educar para os valores, na formação dos seus jovens, visa uma pedagogia multifacetada, variável e dinâmica, recusando rótulos, aceitando todas as inteligências, onde apenas existe o jogo do ganha-ganha e em que o único comparativo no meu desenvolvimento sou eu, que vou tentando aumentar as minhas competências e que tal como um atleta, vou batendo os meus recordes pessoais, evoluindo no meu sistema de progresso.
Assim, quando se planeia uma actividade escutista, são tidas em consideração os oito tipos de inteligência investigados e sugeridos pela comunidade académica, senão vejamos:
Tendo em conta a temática - "O dia da árvore", para uma secção como os Lobitos onde se encontram jovens entre os 6 e os 10 anos, podemos começar a nossa intervenção pedagógica com a realização de um jogo do tipo puzzle, onde é estimulada a inteligência LÓGICA/MATEMÁTICA, seguindo-se o compor de uma música em grupo (inteligência MUSICAL), com a sua correspondente coreografia (inteligência CORPORAL/CINESTÉSICA). É tb comum, a realização de desenhos alusivos ao tema (inteligência VISUAL/ESPACIAL), bem como a composição de uma pequena peça de teatro (inteligência VERBAL/LINGUÍSTICA) a realizar e representar em pequenos bandos ao resto da alcateia (fazendo os termos bandos e alcateia parte da mística escutista nos Lobitos - 1ªSecção), estimulando a inteligência INTERPESSOAL, através do trabalho de grupo.
Como climax, poderia ser plantada uma árvore por bando, estimulando a inteligência NATURALISTA, culminando o nosso dia com o jogo do que mais gostei e do que fiz melhor (inteligência INTRAPESSOAL), pretendendo estimular logo na mais tenra idade, o desenvolvimento da plena consciência de si, como indivíduo.
Qto mais aprendo acerca de pedagogia, maior é o meu orgulho no meu passado escutista. Somos mais de 26 milhões de Escuteiros e Guias em todo o mundo, de mangas arregaçadas e norteados pela mesma divisa: "SEMPRE ALERTA PARA SERVIR".


segunda-feira, 9 de abril de 2007

Arte & Ciência



Entro no Hospital para mais um turno como enfermeiro e não consigo deixar de o fazer com um sorriso nos lábios... Encaixa-me bem essa Arte na Ciência Humana que considero a Enfermagem... Aqueles que me conhecem sabem que não nasci para estar sozinho... Adoro pessoas (oubistes luis?). Procuro no meu diálogo com o próximo a excelência na arte da relação. Dou graças por fazer algo que me realiza diariamente desde as suas mais pequenas evidências.




Quanto à enfermagem... Penso que uma das respostas para a questão acerca do seu conceito, será observar a mesma à luz da ciência e da arte. Como ciência, ela há-de ser um conjunto de conhecimentos - o saber-saber ou mesmo um sistema de saberes; como arte, ela há-de ser um conjunto e um sistema de capacidades práticas - o saber-fazer. Para Nightingale (que está para a minha profissão como Baden Powel para o escutismo), a enfermagem seria uma nova ciência e também uma nova arte, sem qq dicotomia entre estes dois conceitos, mas simbiose traduzida na arte do cuidar, tendo como objecto de estudo as respostas humanas em situação de doença. Assim, um enfermeiro terá que ser teórico e prático, dominando o conhecimento e as capacidades práticas, cientista e técnico, sabendo a enfermagem e sabendo fazer a enfermagem. Arrisco acrescentar ainda - o saber-estar, o conhecimento estético, pois considero que existe um julgamento ou observação mútua das atitudes e comportamentos, quer dos nossos utentes face à nossa presença, quer do enfermeiro, face à presença do utente. Será então a enfermagem um saber-evoluir? Com base na sua Theoria (conhecimento erudito), assente na sua Praxis (conhecimento prático) e Poiesis (conhecimento artístico)? Saber-saber, saber-fazer e saber-estar para saber-evoluir? Humildemente respondo... Ainda... Ainda não sei...

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Acto Continuum


Quando supostamente deveria aproveitar os primeiros raios de sol deste feriado para estudar... Aceito o desafio dos meus pares ;op

Faço aqui um RASCUNHO de um acto que entendo como primus inter pares... Escrever é PLENA VOZ das nossas emoções, NUM DESEJO cravado na alma cada vez mais eterna, complemento sublime de um gesto anexo a uma essência universal... Comunicar!


Respiro fundo. Inspiro a minha vida num ritmo cadenciado, sístole e diástole num compasso quaternário, da noite faço o dia, com o olhar saboreio o mundo... Sou fruto da mesma obra à qual tb eu pertenço. H2O d1 RIO que é chuva imensa em cada sorriso, em cada lágrima que preenche e muda... CONTINUA A MUDAR cada traço do meu rosto, sem mácula e alguma erosão, funde LINHAS CRUZADAS e pinta estados de alma estendidos na minha ou em qualquer humana janela, código linguístico expresso em TINTAS DE AGUARELA.


Da arte ao pensamento que engloba o rosto dos meus pares eu digo: obrigadus eternus pelos nossos sonhos... FAZES-ME VOAR! És do plural ao singular, MILFONTES do meu humilde querer. Aplaudo de pé a tua alma musical, a tua nota em cada gesto, verso impar de um mesmo gosto... Peço um ENCORE e contemplo o teu sorrir... Claro que já estavas à espera desta... Que outro acorde mais simples e verdadeiro para o nosso encore... Respiro fundo, sístole, diástole... MI menor?


CONHEÇO-TE bem ;op Faço uma pausa, um sorriso... Respiro fundo... Açúcar, colher na chávena... Acto Continuum... BÊ BUM KAFÉ... 1 segundo.